Chegamos ao final de 2021. Na verdade,
a sensação é de que o ano de 2020 ainda não acabou. Porque, há aproximados 22 meses, estamos com o mundo de cabeça para baixo e com o Brasil, especificamente, transformado numa verdadeira distopia. Autocratas, que deveriam estar vendo o sol nascer quadrado faz tempo, com base numa falsa ciência, vendem narrativas mentirosas, descontextualizadas, intelectualmente desonestas, e, partindo delas, impõem a incautos suas vontades espúrias e certamente motivadas por intenções reais inconfessáveis. Abusos de autoridade ininterruptos – praticados na certeza da impunidade – se transformaram no melhor instrumento institucional para se forjar a “democracia” por eles almejada e em sintonia com a agenda ONU2030!
Que vontades espúrias seriam essas? Destacam-se, por esse período de 22 meses, a vontade de “cuidar da saúde e da vida” de todos nós brasileiros e residentes nessa terrinha maravilhosa; e a vontade de nos “proteger” de fake news. Ou, sem eufemismos irônicos: a vontade de destroçar nosso sistema imunológico, de nos matar ou de nos transformar em espécie de ovelhas; e a vontade de impedir a propagação de verdades incontestes que poderiam colocar em risco a trupe de delinquentes que detém atualmente o poder e o exerce inescrupulosamente contra as liberdades mais elementares, a saúde e a vida dos seres humanos.
Afinal, nós, mal-acostumados de tanto escutarmos promessas constitucionais socializantes, igualitárias, vazias, ou discursos retóricos bonitos – no sentido de termos muitos ou infindáveis “direitos” a nos serem entregues “de bandeja” e sem o mínimo esforço ou mérito -, passamos a aceitar, com naturalidade e inconscientemente, a tese politiqueira implícita de que não sabemos escolher o que seja melhor para a nossa saúde ou vida e que, por isso, somos obrigados a engolir o que os “protetores” políticos, togados e agentes diversos e difusos da Nova Ordem Mundial querem.
Compreensível: se não se exige qualquer dever para que alguém adquira um direito, com o passar dos anos, depois de se incutir no senso comum a ideia de que “direitos caem de árvores”, a comodidade e o conformismo estarão enraizados no costume popular. Daí, o que poderosos inatingíveis pelas leis não seriam capazes fazer e de conseguir, por meio, por exemplo, da disseminação do medo intenso de morte no inconsciente coletivo? Nesses 22 meses, nós, povo de bem, observamos passivamente – conscientes ou não, perplexos ou tranquilos, desesperados ou confiantes – seres hipócritas na forma humana, reles mortais, por atos de intuitiva maldade, tripudiarem de nossa saúde, nossas liberdades ou mesmo de nossas vidas!
Mas eis o que, de fato, nos importa: nenhum mal é eterno; a vida é dinâmica e multidimensional; o Universo denota ordem e sabedoria, sendo governado por Leis irrevogáveis. Por óbvio, não será o péssimo uso do livre-arbítrio por criminosos que determinará o destino do Brasil e do Mundo! Do Caos, advém o equilíbrio, a harmonia. Ou, como bem diz e ensina o professor Hélio Couto, o Universo tem “dono”. Não à toa, bato sempre na tecla: por pior que sejam o que se chama de “aparências” ou “evidências”, não há motivos concretos para incredulidades ou pessimismos. Todo motivo alegado como sendo fator de preocupação traduz argumento meramente especulativo e pautado nas crenças, hábitos e experiências individuais. Particularmente, ignoro todos; fico com Sócrates: “só sei que nada sei”. Ou, sendo direto: sabemos absolutamente nada! Que em 2022 possamos vivenciar talvez o momento mais importante da história da Humanidade, com um belo de um final feliz! São os sinceros votos desse humilde escritor.